É curioso ver como os Estados Unidos estão subindo o tom contra as iniciativas militares russas na Georgia.É claro que ninguém gosta de ver um pequeno país sendo atropelado pela força bruta de um vizinho poderoso.Mas a questão da Georgia não é apenas um combate de Davi contra Golias, tem aspectos territoriais e questões de minorias étnicas que não podem ser desprezadas.
Reinventar a Guerra Fria ,com um tom estridente como o que Bush está usando, nem vai resolver o problema da Ossetia, nem contribui para o bom convívio com a Russia.A mim dá a impressão de um canto de cisne dos ultra conservadores -os "neocons" que já destruiram a presidência Bush e tantos problemas internacionais criaram com o radicalismo e a truculência de suas posições.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Devido ao momento eleitoral nos EUa e a evidente fraqueza do governo Bush, a Rússia pode agir com desenvoltura. Da União Européia nada se pode esperar, vista sua dependência do gaz russo. Será que a invasão não é um ensaio para outras aventuras ou, talvez, um alerta russo aos antigos membros compulsórios do Império soviético?
Caro embaixador,
Acho que os EUA estão tentando colocar um freio na ambição da turma de Putin. A Guerra Fria foi vencida no campo econômico, e é esse o espírito da mensagem de Bush. Apesar do gás russo fazer parte do abastecimento da Europa, não é a única fonte de energia possível. Ninguém abriria mão dessa fonte sem necessidade, mas se a Rússia estiver sonhando com uma anexação de Ucrânia, Países Bálticos e Polônia (o que, às vezes, parece ser o sonho imperialista nostálgico de Putin) a coisa muda de figura.
Caso os russos mantenham a agressividade e a arrogância, talvez o único caminho que reste ao Ocidente seja asfixiar a Rússia economicamente. Sem os grandes investimentos externos, certamente a economia russa entra em declive. Aí é torcer para que haja um pouco de Gorby em Putin, para que este saiba reconhecer a hora de "pedir água"...
Respeitosamente,
Marcelo-SP
Postar um comentário